sexta-feira, 13 de abril de 2012

ELETROCARDIOGRAMA

O eletrocardiograma (ECG) é o registro de campos elétricos gerados pelo coração a partir da superfície corpórea.
O ECG é o exame de escolha inicial no diagnóstico de arritmias cardíacas, além de fornecer informações importantes a respeito de dilatação e hipetrofia das câmaras cardíacas.Esse exame complementar auxilia muito o clínico no diagnóstico e prognóstico de doenças cardíacas, e deve ser solicitado sempre que o animal apresentar sopros, tosse, cianose, intolerância ao exercício, entre outros. O ideal desse exame é que também seja solicitado quando o animal for ser submetido a qualquer tipo de cirurgia, para auxiliar o cirurgião e o anestesista durante o procedimento cirúrgico, além de evitar possívies problemas decorrentes de uma doença cardíaca não diagnosticada.As evidências clínicas demonstram que o ECG realizado precocemente pode ser um alerta para doenças raras e pouco diagnosticadas, que podem ser fatais.Além de todos esses benefícios, é um exame barato, rápido e de fácil transmissão, podendo ser realizado na própria clinica veterinária  para maior conforto do proprietário e do paciente.  
Dra. Cássia Fré da Costa
CRMV- SP 23.409

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

HIPOTIREOIDISMO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Infelizmente, nossos amiguinhos estão acompanhando o “boom” global da obesidade. Então pergunta-se: qual o melhor momento para solicitar exames hormonais? Quais pedir? Para onde direcionar? 

Então aproveito a oportunidade para falar sobre hipotireoidismo.

O que lhes vem a cabeça? Cães de meia idade e geralmente de grande porte,  letárgicos , com sobrepeso, alopécicos,  com “cauda de rato” e fácies trágicas ???

Atenção!!!!! nem todos os casos são assim tão clássicos. Algumas vezes os sintomas são bem mais sutis, os quais acabam passando desapercebidos, como é o caso da prostração, ou extremados, como as convulsões e síncopes.

Então, vamos imaginar a seguinte situação: um animal é trazido em sua clínica com síndrome vestibular e convulsões, você constata à auscultação, bradicardia e observa hiperpigmentação. Conversando com o proprietário, este relata intolerância a exercícios, ganho de peso e ingestão apenas de ração (você duvida, claro, mas finge acreditar).

Frente a esse quadro, alguns exames são pedidos como função renal, glicemia e urina, hemograma e função hepática. Imaginemos que as alterações nos resultados sejam apenas uma discreta anemia e Fosfatase alcalina alta, além da observação no final do exame de Soro Lipêmico.

Descartados o problema renal e a diabetes, você se pega pensando se alguma doença hormonal poderia causar convulsões, chegando a uma positiva conclusão. Daí resolve dosar triglicérides e colesterol. Bingo!!! Estão alterados.

Surge a dúvida: Como eleger o exame mais adequado para o fechamento do diagnóstico?

Temos alguns caminhos:

A) Pedir T4 total, T4 livre e TSH.
Os resultados esperados para um animal doente são de níveis elevados de TSH, pois tanto o hipotálamo quanto a hipófise liberam esse hormônio com o intuito de elevar os níveis de T4. E níveis de T4 total e livre baixos.

B) T4 livre (de preferência por diálise)
Naqueles casos em que o proprietário não tem condições de fazer a bateria de exames hormonais, e somos obrigados a eleger um único exame. Porém devemos deixar claro que nem sempre a economia no exame nos traz logo de cara o diagnóstico. Nesse resultado esperamos valores abaixo da referência.

De posse dos resultados devemos nos manter atentos a 3 situações:

- para os níveis de T4 total: animais doentes geralmente tem níveis abaixo de 1,0 mesmo que os valores de referencia variam entre 1,5 e 3,0.

- valores normais de T3: raramente esse resultado estará alterado pois o organismo se ajusta para que esses níveis estejam sempre próximos ao normal, ate mesmo em animais sabiamente doentes.

- Eutireoideo doente: muitas medicações mimetizam hipotireoidismo entre elas sulfas, furosemida, fenobarbital, carprofeno.  Esses medicamentos devem ser suspensos por 1 mês antes do teste hormonal. Glicocorticóides devem ser suspensos por pelo menos 2 meses antes dos testes (isso nos responde a pergunta de por que animais com hiperadrenocorticismo terem valores de T4 baixo).

É isso Doutores, nem sempre os casos são clássicos e o diagnóstico simples, mas há sempre alguma alteração, até mesmo as mais simples, que nos direcionam ao caminho certo.

Dra. Giovanna Lyra 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

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